Editorial

O corpo, a cor da visceralidade, o estar perto do outro, desmembrado. Intimidade e entrega nos conduzem na obra de Carlos Fajardo, exposto no estande da Raquel Arnaud (imagem: divulgação)
Em "O peso, o tempo (nº 5)", Lucas Simões refresca o olhar sobre o mar, quebra sua horizontalidade real, mas cria uma outra, na obra. Com intervenções em parafina, o artista navega por um espaço particular, no estande da Luciana Caravello (imagem: Jéssica Mangaba)
Feco Hamburger, em "Antares 2017", parece nos levar à transitoriedade, à impermanência, aos sinais do tempo e sua marca infalível, na Janaina Torres Galeria (imagem: Jéssica Mangaba)
A mulher, o que a prende e a liberta, estão presentes no trabalho fortemente lírico e potente de Ana Quintella, intitulado "em rede, em tetas, em tempo, e tempos", na Biographica (imagem: Jéssica Mangaba)
Palavra e correspondência visual atravessam o ensaio fotográfico "05007-002 05005-060", de Marlos Bakker, que busca conciliar ambiente e habitantes de uma região separada por muros, um condomínio de luxo e uma vila residencial. Dá para conferir na Galeria da Gávea
A mão que cria, transforma, pede ajuda, se ergue em luta, aponta aos céus em diálogo com o místico. O trabalho de Stefania Bril tem como título "Mão/luz", de 1977, na Fólio Livraria (imagem: divulgação)
Transformar dor em olhar poético é uma forma de catarse, e também de reflexão. No Instituto Mário Cravo Neto, uma obra do artista retrata uma região do Senegal, a ilha de Goré, que é patrimônio da humanidade. Por entre esta porta, no período da escravidão, escravos atravessavam para entrar no navio negreiro. E tudo que podiam avistar era o mar, e seu doloroso e desumano destino (imagem: divulgação)
Memória, narrativa familiar, reconstituição e laços afetivos estão em voga na escultura sem título de Ismael Monticelli, da série "Projetos para imagem velada", 2017. Seis lâminas de vidro protegem a imagem, que parece intocável, preservada ou, ainda, apartada de nós. No estande da Portas Vilaseca (imagem: Jéssica Mangaba)
Carlos Moreira apresenta na galeria Utópica a série "Os dias lindos", com fotografias que oscilam entre o onírico e o lírico, mostrando paisagens que nos levam à contemplação, à solidão, à beleza da natureza e à melancolia (imagem: Jéssica Mangaba)
O rio, os caminhos e descaminhos, a força da natureza, nossa finitude diante dela, nossa incapacidade de vencer o imprevisível – no trabalho de Alessandro Gruetzmacher, "Rio de las Vueltas I", na Arte 57 (imagem: divulgação)
O corpo, a cor da visceralidade, o estar perto do outro, desmembrado. Intimidade e entrega nos conduzem na obra de Carlos Fajardo, exposto no estande da Raquel Arnaud (imagem: divulgação)
Em "O peso, o tempo (nº 5)", Lucas Simões refresca o olhar sobre o mar, quebra sua horizontalidade real, mas cria uma outra, na obra. Com intervenções em parafina, o artista navega por um espaço particular, no estande da Luciana Caravello (imagem: Jéssica Mangaba)
Feco Hamburger, em "Antares 2017", parece nos levar à transitoriedade, à impermanência, aos sinais do tempo e sua marca infalível, na Janaina Torres Galeria (imagem: Jéssica Mangaba)
A mulher, o que a prende e a liberta, estão presentes no trabalho fortemente lírico e potente de Ana Quintella, intitulado "em rede, em tetas, em tempo, e tempos",
na Biographica (imagem: Jéssica Mangaba)
Palavra e correspondência visual atravessam o ensaio fotográfico "05007-002 05005-060", de Marlos Bakker, que busca conciliar ambiente e habitantes de uma região separada por muros, um condomínio de luxo e uma vila residencial. Dá para conferir na Galeria da Gávea
A mão que cria, transforma, pede ajuda, se ergue em luta, aponta aos céus em diálogo com o místico. O trabalho de Stefania Bril tem como título "Mão/luz", de 1977, na Fólio Livraria (imagem: divulgação)
Transformar dor em olhar poético é uma forma de catarse, e também de reflexão. No Instituto Mário Cravo Neto, uma obra do artista retrata uma região do Senegal, a ilha de Goré, que é patrimônio da humanidade. Por entre esta porta, no período da escravidão, escravos atravessavam para entrar no navio negreiro. E tudo que podiam avistar era o mar, e seu doloroso e desumano destino (imagem: divulgação)
Memória, narrativa familiar, reconstituição e laços afetivos estão em voga na escultura sem título de Ismael Monticelli, da série "Projetos para imagem velada", 2017. Seis lâminas de vidro protegem a imagem, que parece intocável, preservada ou, ainda, apartada de nós. No estande da Portas Vilaseca (imagem: Jéssica Mangaba)
Carlos Moreira apresenta na galeria Utópica a série "Os dias lindos", com fotografias que oscilam entre o onírico e o lírico, mostrando paisagens que nos levam à contemplação, à solidão, à beleza da natureza e à melancolia (imagem: Jéssica Mangaba)
O rio, os caminhos e descaminhos, a força da natureza, nossa finitude diante dela, nossa incapacidade de vencer o imprevisível – no trabalho de Alessandro Gruetzmacher, "Rio de las Vueltas I", na Arte 57 (imagem: divulgação)

A leitura poética do mundo: um roteiro exclusivo que preparamos para os visitantes!

26 ago 2017, 18h19

A fotografia nos permite ir além: traduzir o poético, lugares e memórias de maneira não absoluta, criando múltiplas camadas de uma ideia ou experiência. Pensando nisso, criamos uma fotogaleria de obras da Feira, para você navegar por imagens que resultam em poesia, e enchem os olhos de imaginação e sutileza. Confira nas fotos acima!

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