Primeira edição da Residência artística Death & Life, em Cachoeira, na Bahia (Foto: Divulgação)
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Focada em artistas afro-diaspóricos, Plataforma 01.01 participa da 16ª SP-Arte

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21 Feb 2020, 2:32 pm

Please note: SP-Arte 2020 has been suspended due to force majeure. Soon, find out more about the São Paulo International Art Festival 17th edition.

Com o objetivo de incentivar a produção e a comercialização de obras de artistas africanos e afrodiaspóricos, a Plataforma 01.01 marca presença na 16ª edição da SP-Arte, de 1º a 5 de abril, como um de nossos Projetos Especiais. Estão à frente da iniciativa a artista e curadora Ana Beatriz Almeida, a artista e pesquisadora Camilla Rocha Campos, o artista Moisés Patrício e a curadora Keyna Eleison. 

Com seleção de Ana Beatriz, curadora convidada da próxima Bienal de Glasgow (Escócia), o estande do projeto na SP-Arte reúne Amalia Coelho, Anderson AC, Marcos da Matta, Melvin Edwards, Moisés Patrício, Sabrina Henry, Sekai Machache e Thulani Rachia. O brasileiro Moises Patricio e o norte-americano Melvin Edwards integram a pesquisa de Ana Beatriz para o festival escocês, que acontece de 24 de abril a 10 de maio de 2020.

“Esta seleção é uma espécie de epílogo-prólogo dos diálogos que a plataforma tem construído entre Américas, África e Europa. Propõe-se uma experiência ética e estética inovadora a partir de lógicas não-hegemônicas no sistema de arte contemporânea”, conta a curadora.

Primeira edição da Residência artística Death & Life, em Cachoeira, na Bahia (Foto: Divulgação)
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Residência artística Death & Life

Algumas das obras expostas na SP-Arte são resultado da 1ª edição da Death & Life Art Residency, em 2019. Promovido pela Plataforma 01.01 durante o mês de novembro, o programa de residência acontece em uma das mais antigas comunidades afrodescendentes do País – a cidade de Cachoeira, na Bahia.

“A 1# Death & Life Art Residency consistiu em uma série de pesquisas de campo que envolveram quilombos e terreiros históricos da cidade de Cachoeira, além da própria cidade – que foi a primeira a se tornar independente de Portugal, conhecida também como o berço do candomblé. A ideia é enriquecer a experiência de artistas estabelecidos e emergentes, propondo um diálogo intergeracional, além de envolver colecionadores nos projetos artísticos em questão”, afirma Ana Beatriz.

A segunda edição da Residência acontece em novembro deste ano na cidade baiana. A SP-Arte apoiará a ida de um artista africano ou afro-diaspórico, selecionado pela Plataforma 01.01. Para informações completas sobre o edital, clique aqui.

Primeira edição da Residência artística Death & Life, em Cachoeira, na Bahia (Foto: Divulgação)

Sobre a curadora

Ana Beatriz Almeida é curadora convidada da Bienal de Glasgow de 2020, mestranda em História e Estética da Arte pelo MAC-USP e doutoranda pela King’s College (UK). Co-fundadora da Plataforma 01.01. Entre o final de 2018 e início de 2019, ministrou workshops em instituições europeias e africanas sobre sua pesquisa em novas ferramentas de crítica de arte contemporânea a partir de ritos de morte africanos e afrodescendentes. Tal pesquisa teve base nos quatro anos de pesquisa de campo imersiva que a performer e pesquisadora realizou pela Unesco nas tradições corporais negras das comunidades do Baba Egun e da Irmandade da Boa Morte. 

Sobre a Plataforma 01.01

Criada por artistas e curadores africanos e brasileiros, a Plataforma 01.01 é apoiada por instituições no Reino Unido (Transmission-Scotland e Bokantaj/England), Portugal (Galeria Ilha do Grilo/Lisboa), Ghana (Foundation For Contemporary Art). Seu objetivo é rever as antigas rotas comerciais da escravidão em um circuito de intercâmbio cultural que promove maneiras justas de coletar e consumir arte. A Plataforma 01.01 surge como um espaço onde o mercado de arte e seus componentes estão comprometidos em criar um novo ambiente global. Suas atividades possibilitam uma grande circulação de obras de arte, artistas e conteúdo crítico gerando não só visibilidade, mas uma família de colecionadores selecionados e engajados. Logo, ao agregar valor a essas produções, a 01.01 promove artistas emergentes e intensifica a pesquisa de artistas estabelecidos. Propõe que os colecionadores não apenas consumam arte, mas também participem de um empreendimento maior voltado para um mercado mais saudável para todos. Suas atividades compreendem: residências, exposições, aquisição de obras de arte, assessoria de arte, simpósios, publicações e programas educacionais para aquisição de arte. Participou da ArtRio 2019 e, em 2020, participará da 1:54 Contemporary African Art Fair/ Londres, e da SP-Arte.

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