José Leonilson, “A distância entre as cidades”, 1988. Pintura, 107 × 211 cm.
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Especialistas indicam obras do SP-Arte Viewing Room

27 ago 2020, 8h53

A grande força de uma feira de arte está em reunir, por poucos dias e no mesmo ambiente, todos os agentes que participam do circuito artístico: galeristas, artistas, curadores, acadêmicos, montadores, produtores culturais, colecionadores, etc. O evento se torna propício para conexões, trocas e aprendizados coletivos – e na versão digital não tem sido diferente. 

No SP-Arte Viewing Room, podemos alcançar públicos fora do eixo, que podem visitar de qualquer parte do Brasil o maior festival de arte da América Latina no conforto de sua casa. A SP-Arte convidou alguns consultores qualificados e colecionadores de arte para navegar em nossa plataforma virtual e apontar quais foram as obras que mais gostaram de encontrar nessa nova experiência. As indicações refletem a diversidade da primeira edição do SP-Arte Viewing Room. Confira!

 

Acima: José Leonilson, “A distância entre as cidades”, 1988. Pintura, 107 × 211 cm.

Ricardo Kugelmas, fundador do Auroras

 

“Vivemos um momento histórico de revisão nos acervos de museus e coleções privadas. É urgente e absolutamente necessária a inclusão de mais artistas afro-descendentes nos acervos e no circuito de artes visuais.”

Obras selecionadas:

Laís Amaral, “O que acontece na beira do mar de madrugada?”, 2020
Abdias do Nascimento, “Godorixá: Exu”, 1970
Hariel Revignet, Sem título, 2020
Melvin Edwards, “Canção das correntes partidas”, 2019
Santídio Pereira, Sem título, da série “Morros”, 2020

Laís Amaral, “O que acontece na beira do mar de madrugada?”, 2020. Pintura, 100 × 90 cm.

Laís Amaral, “O que acontece na beira do mar de madrugada?”, 2020. Pintura, 100 × 90 cm.

Abdias do Nascimento, “Godorixá: Exu”, 1970. Pintura, 153 × 107 cm.

Abdias do Nascimento, “Godorixá: Exu”, 1970. Pintura, 153 × 107 cm.

Hariel Revignet, Sem título, 2020. Pintura, 50 × 50 cm.

Hariel Revignet, Sem título, 2020. Pintura, 50 × 50 cm.

Melvin Edwards, “Canção das correntes partidas”, 2019. Escultura, 88 × 186 × 80 cm.

Melvin Edwards, “Canção das correntes partidas”, 2019. Escultura, 88 × 186 × 80 cm.

Santídio Pereira, Sem título, da série “Morros”, 2020. Gravura, 77 × 66 cm.

Santídio Pereira, Sem título, da série “Morros”, 2020. Gravura, 77 × 66 cm.

Monica Tachotte, consultora de arte

 

“Cinco obras foram poucas! Mas dos artistas jovens me surpreendi com a Maya e Mulambo, achei a questão cromática e a poética de ambos super bem resolvida, é um mix de cores ácidas com tropicalidade. Outro trabalho que me chamou a atenção foi ovo cósmico de Regina Vater, artista que nos anos 70 já estava no acervo MOMA e que na exposição Radical Women surpreendeu, e continua surpreendendo com trabalhos conceituais que são super assertivos e é sempre bom ver artistas dos anos 70/80 sendo apresentados. E os dois últimos trabalhos escolhidos foram do Leonilson e Torres-Garcia, que são dois trabalhos históricos e que apresentam fases importantes da produção dos artistas.”

Obras selecionadas:

Maya Weishof, “Tudo será difícil de dizer”, 2019
Mulambö, “Fundamento”, 2020
Regina Vater, “Ovo cósmico”, 1980
José Leonilson, “A distância entre as cidades”, 1988
Joaquín Torres García, “Constructivo América”, 1942

Maya Weishof, “Tudo será difícil de dizer”, 2019. Pintura, 197 × 134 cm.

Maya Weishof, “Tudo será difícil de dizer”, 2019. Pintura, 197 × 134 cm.

Mulambö, “Fundamento”, 2020. Pintura, 160 × 110 cm.

Mulambö, “Fundamento”, 2020. Pintura, 160 × 110 cm.

Regina Vater, “Ovo cósmico”, 1980. Escultura, 27 × 35 × 35 cm.

Regina Vater, “Ovo cósmico”, 1980. Escultura, 27 × 35 × 35 cm.

José Leonilson, “A distância entre as cidades”, 1988. Pintura, 107 × 211 cm.

José Leonilson, “A distância entre as cidades”, 1988. Pintura, 107 × 211 cm.

Joaquín Torres García, “Constructivo América”, 1942. Pintura, 50 × 61 cm.

Joaquín Torres García, “Constructivo América”, 1942. Pintura, 50 × 61 cm.

Ademar Britto, colecionador

 

“Selecionei obras de 5 artistas que utilizam sistema de signos para falar sobre história, herança, ritos, costumes e crenças.”

Obras selecionadas:

Ayrson Heráclito, “Sangue, sêmem e saliva”, 2015
Tiago Sant’Ana, Sem título, da série “Ao rés do chão”, 2018
Vivian Caccuri, “Triângulo sarcófago”, 2020
Mônica Ventura, “Início e fim”, 2016
Carlos Motta, “We The Enemy [5.3]”, 2019

Ayrson Heráclito, “Sangue, sêmem e saliva”, 2015. Fotografia, 75 × 315 cm.

Ayrson Heráclito, “Sangue, sêmem e saliva”, 2015. Fotografia, 75 × 315 cm.

Tiago Sant'Ana, Sem título, da série “Ao rés do chão”, 2018. Fotografia, 105 × 160 × 5 cm.

Tiago Sant'Ana, Sem título, da série “Ao rés do chão”, 2018. Fotografia, 105 × 160 × 5 cm.

Vivian Caccuri, “Triângulo sarcófago”, 2020. Instalação, 230 × 45 × 5 cm.

Vivian Caccuri, “Triângulo sarcófago”, 2020. Instalação, 230 × 45 × 5 cm.

Mônica Ventura, “Início e fim”, 2016. Fotografia, 50 × 75 cm.

Mônica Ventura, “Início e fim”, 2016. Fotografia, 50 × 75 cm.

Carlos Motta, “WE THE ENEMY [5.3]”, 2019. Escultura, 30 × 30 × 8 cm.

Carlos Motta, “WE THE ENEMY [5.3]”, 2019. Escultura, 30 × 30 × 8 cm.

Taissa Bescu, consultora de design

 

“O design, assim como a arte, deve emocionar. O jogo das formas e proporções, as composições cromáticas e as texturas dos materiais me encantam.”

Obras selecionadas:

Jorge Zalszupin, “Estante Kovacs”, 1960
Patricia Anastassiadis, “Mesa de jantar Eclipse para Artefacto”, 2020
Guilherme Wentz, “Sofá Baixo”, 2020
Claudia Issa, “Objeto Cerâmico Elo M”, da série “Umbilicais”, 2020
,OVO, “Poltrona alta 22”, da série “,Ovo Public”, 2020

Jorge Zalszupin, “Estante Kovacs”, 1960.

Jorge Zalszupin, “Estante Kovacs”, 1960.

Patricia Anastassiadis, “Mesa de jantar Eclipse para Artefacto”, 2020.

Patricia Anastassiadis, “Mesa de jantar Eclipse para Artefacto”, 2020.

Guilherme Wentz, “Sofá Baixo”, 2020.

Guilherme Wentz, “Sofá Baixo”, 2020.

Claudia Issa, “Objeto Cerâmico Elo M”, da série “Umbilicais”, 2020.

Claudia Issa, “Objeto Cerâmico Elo M”, da série “Umbilicais”, 2020.

,OVO (Paulo Mendes da Rocha + MMBB), “Poltrona alta 22”, da série “,Ovo Public”, 2020.

,OVO (Paulo Mendes da Rocha + MMBB), “Poltrona alta 22”, da série “,Ovo Public”, 2020.

Chris Bicalho, colecionadora

 

“Minha escolha foi baseada na pesquisa de artistas que trabalham o universo feminino e conseguem imprimir força, resiliência, vanguarda e poéticas relevantes para o nosso 2020. A obra do Gustavo é uma mensagem de esperança para 2021, aproveitem!”

Obras selecionadas:

Simone Cupello, “Lasca VII”, 2019
Jessica Mein, “Anni”, da série “Elas”, 2019
Adriana Coppio, “Tuiuiú”, 2020
Marina Perez Simão, Sem título, 2020
Gustavo Speridião, “eu tenho um plano”, 2014

Simone Cupello, “Lasca VII”, 2019. Escultura, 107 × 16 × 7 cm.

Simone Cupello, “Lasca VII”, 2019. Escultura, 107 × 16 × 7 cm.

Jessica Mein, “Anni”, da série “Elas”, 2019. Pintura, 57 × 43 × 4 cm.

Jessica Mein, “Anni”, da série “Elas”, 2019. Pintura, 57 × 43 × 4 cm.

Adriana Coppio, “Tuiuiú”, 2020. Pintura, 60 × 50 cm.

Adriana Coppio, “Tuiuiú”, 2020. Pintura, 60 × 50 cm.

Marina Perez Simão, Sem título, 2020. Pintura, 160 × 200 cm.

Marina Perez Simão, Sem título, 2020. Pintura, 160 × 200 cm.

Gustavo Speridião, “eu tenho um plano”, 2014. Fotografia, 80 × 80 cm.

Gustavo Speridião, “eu tenho um plano”, 2014. Fotografia, 80 × 80 cm.

Valdirlei Dias Nunes, “Sem título (Branco entre duas ripas de madeira paralelas)”, 2006. Pintura, 30 × 40 cm.

Valdirlei Dias Nunes, “Sem título (Branco entre duas ripas de madeira paralelas)”, 2006. Pintura, 30 × 40 cm.

Emmanuel Nassar, “Verso”, 2019. Outros, 110 × 160 cm.

Emmanuel Nassar, “Verso”, 2019. Outros, 110 × 160 cm.

Lenora de Barros, “Poema”, 1979. Fotografia, 140 × 30 cm.

Lenora de Barros, “Poema”, 1979. Fotografia, 140 × 30 cm.

Waltercio Caldas, “Decanter”, 2019. Escultura, 50 × 20 × 20 cm.

Waltercio Caldas, “Decanter”, 2019. Escultura, 50 × 20 × 20 cm.

Berna Reale, “Ginástica da pele # 07”, 2019. Fotografia, 100 × 150 × 1 cm.

Berna Reale, “Ginástica da pele # 07”, 2019. Fotografia, 100 × 150 × 1 cm.


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