“O museu é um lugar seguro para falar de assuntos perigosos” – é assim que a curadora Barbara Tannenbaum, do Cleveland Museum, abre seu fluxo de pensamentos sobre a presença feminina nas Instituições.

As três curadoras discorrem sobre suas experiências curando exposições históricas como “A History of Women Photographers” (Akron Art Museum), adquirindo acervo e pesquisando novos artistas, levando em consideração como a paisagem institucional se alterou nos últimos anos.

Como se dão as dinâmicas da representação, quando esta está nas mãos de terceiros? E como isso desempenha um papel nas diferentes formas de retratação do corpo feminino e o poder envolvido nesse ato?

Barbara, Margot e Sophie conversam sobre a inclusão daquele que está sendo representado dentro da construção de uma imagem, e do registro como forma de sedimentar visibilidade.

Com um circuito cultural que apresenta cada vez menos estrutura oficial, os artistas têm de encontrar suas próprias maneiras de criar e distribuir arte.

No último episódio da série Mudar, as curadoras refletem sobre o novo momento da arte contemporânea frente ao escamoteamento das instituições culturais, a internet e a arte digital como nova forma de sobrevivência e os desafios enfrentados pelas instituições independentes.