Editorial
Galeria Raquel Arnaud abre individuais simultâneas de Carlos Zilio e Alberto Martins
7 nov 2016, 9h05
Estão em cartaz na Galeria Raquel Arnaud duas novas mostras: Carlos Zilio 1973/1977, com obras históricas do artista, e Lascas, com esculturas inéditas de Alberto Martins.
Participante das principais exposições brasileiras da década de 1960, como Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, ambas no MAM do Rio de Janeiro, Zilio deixou a arte para se dedicar à luta armada contra a ditadura militar, até ser preso, em 1970, e passar dois anos encarcerado. Ao sair da cadeia, o artista retoma sua produção com uma outra perspectiva: seus trabalhos mantêm o teor crítico, mas tornam-se ainda mais secos.
Entre as obras desse período, selecionadas pela curadora Luisa Duarte, ganham destaque Para um Jovem de Brilhante Futuro (1973), composta por uma maleta de executivo em couro, cujo interior é ocupado por fileiras de pregos pontiagudos apontados para cima, e a fotografia em preto-e-branco em que um cartão de papel com a inscrição Identidade ignorada (1973-2013) está preso ao pé de um cadáver.
Esculturas de Alberto Martins
Já no segundo piso da galeria, Lascas conta com 15 esculturas inéditas de Alberto Martins. Produzidas a partir de chapas de metal pintadas de preto ou em estado natural e pranchas de madeiras com sulcos variados, esses itens exploram investigações que relacionam aspectos gráficos, relevo, escultura e poesia.
Serviço
Tanto Carlos Zilio 1973/1977 quanto Lascas seguem em cartaz até 14 de janeiro. O endereço: Rua Fidalga, 125, Vila Madalena. Mais informações no site.
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