Editorial
Versão em português, feita especialmente para o Masp, de um dos pôsteres icônicos das Guerrilla Girls (imagem: Guerrilla Girls)
"As mulheres precisam estar nuas para entrar no Metropolitan Museum?", 1989 (imagem: Guerrilla Girls)
"Vantagens de ser uma artista mulher", 1988, versão traduzida especialmente para o MASP (imagem: Guerrilla GIrls)
"Quantas mulheres tiveram exposições individuais nos museus de Nova York no ano passado?", 1985 (imagem: Guerrilla Girls)
"Menos de 10% ou nenhum dos artistas destas galerias são mulheres", 1985 (imagem: Guerrilla Girls)
"Quando o racismo e o machismo não estiverem mais na moda, qual será o valor de sua coleção de arte?", 1989 (imagem: Guerrilla Girls)
"As Guerrilla Girls exigem uma volta aos valores tradicionais em torno do aborto", 1992 (imagem: Guerrilla Girls)
"Museus sucumbem a feministas radicais", 2008 (imagem: Guerrilla Girls)
"Benvenuti alla Biennale Femminista!, projeto para a Bienal de Veneza, 2005 (imagem: Guerrilla Girls)
"As Guerrilla Girls avaliam o Whitney", 1987 (imagem: Guerrilla Girls)
Guerrilla Girls no Abrons Art Center, em Nova York, 2015 (imagem: Andrew Hinderaker)
As Guerrilla Girls chegaram! Exposição no Masp faz retrospectiva do coletivo feminista
29 set 2017, 15h52
O coletivo feminista Guerrilla Girls vai invadir o Brasil! O grupo, que luta por uma maior representatividade no mundo das artes, ganha uma exposição individual no país pela primeira vez.
Em cartaz até 14 de fevereiro, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), a mostra “Guerrilla Girls: gráfica, 1985-2017” traz mais de cem pôsteres que denunciam a baixa presença de mulheres e negros em acervos de museus, galerias e coleções particulares. Especialmente hoje, 29 de setembro, integrantes do coletivo fazem uma performance no Masp, às 20h (distribuição de senhas a partir das 18h).
Destaque para o catálogo do projeto, que traz reproduções de todos os cartazes já impressos pelo grupo (com tradução para o português). A curadoria é de Adriano Pedrosa e Camila Bechelany.
As Guerrilla Girls existem desde 1985, em Nova York (EUA), como uma das principais vozes contra o preconceito no cenário artístico. Os cartazes eram produzidos e distribuídos pelos muros da cidade: “As ruas eram a forma de nos comunicarmos com as pessoas. Nosso trabalho tem uma dimensão pública importante”, afirmam integrantes do grupo.
O trabalho é feito inteiramente de modo anônimo – elas não divulgam detalhes ou números do coletivo e aparecem sempre usando máscaras de gorilas.
Veja a galeria acima com obras presentes na exposição.
Guerrilla Girls: gráfica, 1985-2017
MASP, de 29/9 a 14/02/2018
De terça a domingo, das 10h às 18h; quinta, das 10h às 20h (última admissão: 30 minutos antes do encerramento)
Performance: 29/9, às 20h
Estação mais próxima: Trianon-Masp (linha verde)
#respirearte
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