O mês reserva estreias em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte de coletivas e individuais. Anote na agenda!

10 jan 2020, 11h19

O ano de 2020 acabou de chegar e as exposições começam a abrir suas portas. Janeiro reserva estreias em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte de coletivas e individuais. Anote na agenda e não perca nenhuma!

SÃO PAULO

 

(1) “Junto/as, obras e leituras”, na Galeria Mapa

Tadeu Jungle, curador da mostra, selecionou as fotos do acervo da galeria que dialogassem com o conceito de “juntos”, as renomeando. As escolhas propõem uma reflexão sobre obras que lançam uma visão sobre o coletivo. “Essa exposição é um singelo movimento de juntar fotografia com pintura, com desenho, com vivos e mortos, negros, brancos, rosas, homens, mulheres, LGBTQIAP+, enfim, todo mundo. Não vi a cor ou sexo e nem nome ou data de quem escolhi”, afirma o curador. A coletiva inclui nomes como Quirino Campofiorito, Loio-Pérsio, Candido Portinari, Jandyra Waters, Domenico Lazzarini e Barbara Spanoudis. Em cartaz de 15 de janeiro a 21 de fevereiro na Galeria Mapa.

 

(2) “A visita de Max Bill”, na Galeria Kogan Amaro

Uma pesquisa que se debruçou sobre a obra de nomes influentes do concretismo como Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape e o contato próximo com o artista suíço Max Bill, resultaram a mais recente produção de Fernanda Figueiredo. Curada por Ana Carolina Ralston, obras inéditas da artista mesclam concretismo, elementos de obras de artistas brasileiros e referências ao trabalho de Max Bill. A mostra individual fica em cartaz a partir de 11 de janeiro, na Galeria Kogan Amaro.

 

(3) “11º Salão dos artistas sem galeria”, na Zipper Galeria:

Todo ano, dez artistas são selecionados por um júri e viajam pelo Brasil expondo suas obras em galerias de arte na exposição “Salão dos artistas sem galeria”, promovido pelo veículo de comunicação Mapa das Artes. Participam desta edição os artistas Adriano Escanhuela, Aline Chaves, Avilmar Maia, Diego Castro, Fernando Soares, Gustavo Lourenção, Myriam Glatt, Nilda Neves, Rafael Pajé e Rosa Hollmann. A mostra coletiva acontece simultaneamente nas galerias paulistanas Lona e Zipper, em São Paulo, em cartaz do dia 18 de janeiro a 20 de fevereiro.

 

(4) “Arquivo Peter Scheier”, no IMS SP

A coleção do IMS é composta por 35 mil imagens do fotógrafo alemão Peter Scheier que desenvolveu sua carreira no Brasil e registrou as transformações sociais do país entre as décadas de 1940 e 1950. Algumas delas serão expostas na mostra “Arquivo Peter Scheier”, destacando importantes conjuntos fotográficos da trajetória do artista. “Seu arquivo, como um todo, revela as ambiguidades de uma sociedade de muitas faces. Não apresenta uma síntese do Brasil, mas, antes, uma realidade de difícil leitura”, afirma a curadora Heloisa Espada. A mostra fica no Instituto Moreira Salles de 25 de janeiro a 24 de maio.

 

RIO DE JANEIRO

 

(5) “Flutuações”, na Galeria Silvia Cintra + Box 4

“Um submundo oceânico se mistura com imagens da noite criando um novo universo de sonho entre espuma do mar, salinas, estrelas, água e animais marinhos.” A exposição da fotógrafa sérvia radicado no Brasil Isidora Gajic traz imagens que fogem do padrão estático das fotografias, explorando elementos em movimento como a maré, a respiração e as batidas do coração. As obras da mostra foram inspiradas na composição do músico francês Claude Debussy, “La Mer: Sirenes”. A visitação fica aberta de 16 de janeiro a 20 de fevereiro na Galeria Silvia Cintra + Box 4.

 

(6) “UóHol”, no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR)

O paraense Rafael BQueer, vencedor do Prêmio FOCO ArtRio 2019, transita entre linguagens como a performance, vídeo e fotografia. Sua mostra individual no MAR leva o nome de “UóHol”, um jogo com o sobrenome do artista pop norte-americano Andy Warhol e o termo “uó”, gíria queer e popular para designar algo ou alguém irritante ou de mau gosto. Entre as obras selecionadas para a exposição estão os trabalhos de uma série, parte da Coleção do MAR, que homenageia ícones negros da cultura LGBTQI+ brasileira, como Jorge Lafond, Marcia Pantera, Madame Satã e Leona Vingativa, partindo do repertório visual da pop art. A abertura da exposição terá Batalha de Close com a presença de artistas da cena queer carioca, como o próprio BQueer (por meio de sua persona Uhura), Chameleon Drag, Gui Mauad, Irmãos Brasil, Miranda Lebrão, Organzza e Shenna Meneghel. Em cartaz de 11 de janeiro a dezembro.

 

BELO HORIZONTE

 

(7) “Antonio Poteiro – O popular e o público”, no CCBB

A mostra é uma retrospectiva de Antonio Poteiro (1925-2010), escultor, ceramista e pintor, considerado um dos mestres da pintura primitiva brasileira. Português que imigrou com a família para São Paulo, em 1926, Poteiro lecionou cerâmica no Centro de Atividades do Sesc e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha, e em 1997 foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura. A exposição é montada por obras produzidas a partir da década de 1960 e fica em cartaz do dia 15 de janeiro ao dia 30 de março.

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