Editorial
A fumaça da obra "No ar", de Laura Vinci, quando instalada no Beco do Pinto em São Paulo, 2011 (Foto: Site Laura Vinci)
Batizada de "Terra Nova", a iniciativa expande o objetivo central da festa literária, de integrar e ativar espaços públicos de Paraty através da arte
10 jul 2019, 13h
A principal ponte de acesso ao Centro Histórico de Paraty ficará encoberta por uma fina névoa durante toda a 17ª Flip, a tradicional festa literária da cidade fluminense, que começa hoje, dia 10, e vai até domingo, 14 de julho. Trata-se da instalação “No ar”, da artista Laura Vinci, escolhida pela curadora do evento Fernanda Diamant para inaugurar um módulo inédito de artes visuais.
Batizada de “Terra Nova“, a iniciativa expande o objetivo central da Flip, de integrar e ativar espaços públicos da cidade através da arte, e consolida a aproximação constante do principal evento literário do país com outras expressões artísticas. A SP-Arte é uma das apoiadoras do projeto, que deve ganhar uma curadoria específica em suas próximas edições.
Além da bruma de vapor d’água, outra ação prevista em “Terra Nova” é a Mundana Companhia de Teatro (da qual Vinci também participa), que apresenta “Máquinas do mundo” – performance inspirada em textos de Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Machado de Assis, uma mistura entre teatro, literatura e artes visuais.
A 17ª Flip conta também com outros nomes ligados às artes visuais nas mesas da programação principal, no Auditório da Matriz, como a fotógrafa inglesa radicada no Brasil Maureen Bisilliat e a artista portuguesa Grada Kilomba, cujo trabalho está em cartaz na Pinacoteca de São Paulo.
Para mais informações a respeito da Flip, acesse o site oficial do evento.
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