"Acervo em transformação", no Masp

Os cavaletes de cristal de Lina Bo Bardi voltaram ao MASP. Ainda que tenham retornado ao museu no fim de 2015, passaram todo o ano de 2016 no espaço e deram contundência ao projeto curatorial da instituição. Ver obras do acervo "despidas" – elas estrearam em 1968 e ficaram até 1996 –, com as legendas informativas no verso, é uma maneira de repensar o lugar da arte, perdendo sua dimensão canônica.

(imagem: Eduardo Ortega)

"Agridoce", Haroon Gunn Salie no Galpão_VB

Fruto do 1º Prêmio SP-Arte/Videobrasil, a exposição apresentou uma série de obras em larga escala, desenvolvidas a partir da relação do artista sul-africano com pessoas diretamente afetadas pelo desastre ambiental de Mariana, em Minas Gerais, ocorrido com o rompimento de duas barragens controladas pela mineradora Samarco.

(imagem: Renata D'Almeida)

SP-Arte/2016

A 12ª edição da SP-Arte, que aconteceu de 6 a 10 de abril no Pavilhão da Bienal, contou com a participação de 124 celebradas galerias nacionais e internacionais, contando com mais fresco e consistente da arte moderna e contemporânea, além do novo setor dedicado ao Design e novas edições de projetos curatoriais consagrados.

(foto: Jéssica Mangaba)

"Rever", de Augusto de Campos, no Sesc Pompeia

A maior individual do poeta, tradutor, crítico e ensaísta exaltou seu lado de artista visual. Partindo de seus quatro livros de poesias, os trabalhos apresentados extrapolaram a palavra do papel em objetos, instalações, vídeos e outros suportes – como o mítico poema concreto “Viva Vaia”, transformado em uma escultura penetrável.

(imagem: divulgação)

"A Valise Mexicana", na Caixa Cultural

Exposição fotográfica de Robert Capa, Gerda Taro e David Seymour (Chim) sobre a Guerra Civil Espanhola. Três caixas foram encontrados no México com negativos das imagens que os fotojornalistas tentaram salvar durante os anos de guerra. São flagras dolorosos daqueles dias.

(imagem: divulgação)

"rec/rio", de Paulo Bruscky, na Galeria Nara Roesler

Mais de 90 obras do artista foram apresentadas na filial carioca da galeria, com destaque para três núcleos: trabalhos propostos para o Rio de Janeiro, mas nunca realizados; projetos criados na cidade; e obras produzidas especialmente para a exposição. Artista que mistura palavra à experiência estética, Bruscky é sempre fresco e atual.

(imagem: divulgação)

Art Weekend São Paulo

Um circuito de arte composto pelas mais importantes galerias paulistanas foi montado para celebrar a 32ª edição da Bienal. Durante três dias, de 2 a 4 de setembro, o primeiro Art Weekend São Paulo apresentou exposições, lançamentos de livro, visitas guiadas e brunchs pela cidade.

(imagem: Ayrson Heráclito na Blau Projects / por Enio Cesar)

"Os Muitos e o Um: Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Andrea e José Olympio Pereira", coletiva no Instituto Tomie Ohtake

Com curadoria do crítico norte-americano Robert Storr e apoio de Paulo Miyada, a coletiva exibiu cerca de 300 obras – entre pinturas, desenhos, esculturas, instalações e vídeos – de mais de 100 artistas brasileiros, selecionadas entre as mais de duas mil integrantes de uma das mais importantes coleções do país. Trabalhos icônicos de Alfredo Volpi, Ivan Serpa, Lygia Clark, Lygia Pape, Mira Schendel e Adriana Varejão povoaram a exposição.

(imagem: divulgação)

"Pálpebras", de Tunga, na Galeria Millan

Um dos mais importantes nomes da arte nacional, Tunga faleceu em junho, aos 64 anos. Em homenagem a seu poderoso legado criativo, foram apresentados na Galeria Millan alguns de seus trabalhos inéditos ou poucos vistos no Brasil. A mostra enfatizou os retornos cíclicos de Tunga a uma série de elementos, físicos e psíquicos, que ressurgiram de tempos em tempos em seu trabalho, por diferentes leituras.

(imagem: divulgação)

32ª Bienal de São Paulo - Incerteza Viva

Com curadoria de Jochen Volz, Gabi Ngcobo, Júlia Rebouças, Lars Bang Larsen e Sofía Olascoaga, a mostra teve a “incerteza” como tema, assumindo a instabilidade como elemento propulsor da criação artística. Foram apresentadas cerca de 300 obras de 81 artistas e coletivos de diversos países.

(imagem: Lais Myrrha, "Dois pesos, duas medidas" / divulgação)