Editorial
O Munchmuseet, de Oslo, especializado em Edvard Munch, acaba de disponibilizar mais de 7,6 mil desenhos do artista em seu site. Confira outras fontes de referências online!
25 mai 2018, 12h47
O Munchmuseet, de Oslo, especializado no trabalho do expressionista Edvard Munch, acaba de disponibilizar mais de 7,6 mil desenhos do artista em seu site. A ação do museu acompanha uma tendência em que instituições de todo mundo digitalizam parte de seus acervos como um processo de democratização do acesso à arte.
Confira abaixo 10 fontes digitais de obras de arte e aproveite as referências dos grandes mestres sem sair de casa!
Munchmuseet
Com mais de 7,6 mil obras, o catálogo raisonné reúne os trabalhos em papel do expressionista desde 1873, quando ele tinha 10 anos, até 1943, um ano antes de sua morte. É possível achar estudos de suas telas mais famosas, como “O grito”, assim como composições de ações do dia a dia. Para acessar as imagens, é preciso fazer um cadastro.
"Despair", de Edvard Munch, 1892 (© Munchmuseet)
MET
No site do The Metropolitan Museum of Art, de Nova York, estão mais de 375 mil obras – entre elas pinturas, desenhos, esculturas e artefatos. O público pode acessar informações como materiais e dimensões, assim como conferir quais peças estão em exibição no museu. Imagens de trabalhos em domínio público podem ser baixadas em alta qualidade.
"The Penitence of Saint Jerome", de Joachim Patinir, 1512–15 (© MET)
Rijksmuseum
O catálogo online do Rijksmuseum, museu nacional dos Países Baixos, reúne mais de 630 mil obras. O site é uma espécie de Pinterest de obras de arte – o público pode montar e compartilhar coleções com algumas de suas peças favoritas. O próprio museu utiliza a ferramenta para criar listas de obras icônicas, como a seleção “Obras-primas em papel”, que reúne desenhos e gravuras do acervo. Mediante cadastro, é possível fazer o download das imagens em alta qualidade.
"Clear Weather with a Southerly Wind", de Katsushika Hokusai, 1829 - 1833 (© Rijksmuseum)
Tate
Quase 80 mil obras de arte e nomes de 5 mil artistas estão listados no site do museu britânico Tate. É possível ver as informações completas das peças, como contexto de produção, data, materiais e até condições de conservação. Mestres como William Blake, Pablo Picasso e Francis Bacon integram a coleção. O uso da imagem é restrito.
"Seated Figure", de Francis Bacon, 1961 (© Tate)
MoMA
Das mais de 200 mil obras de arte moderna e contemporânea do acervo do The Museum of Modern Art, em Nova York, quase 77 mil estão disponíveis para busca online. Só de Andy Warhol são mais de 200 obras acessíveis para consulta. Além de informações completas, como dimensões, técnica e ano de produção, o site exibe as obras que estão em cartaz no museu. Não é possível fazer o download das imagens.
"Marilyn Monroe", de Andy Warhol, 1967 (© MoMA)
Museo Nacional del Prado
O tradicional museu espanhol exibe mais de 15 mil obras de seu acervo no site. É possível buscar por tema, artista ou informações das peças. Os poderosos trabalhos de Francisco de Goya – um dos principais artistas da lista – podem ser vistos e explorados. As imagens estão disponíveis em alta qualidade para uso pessoal ou acadêmico.
Fragmento de "Saturno", de Francisco de Goya, 1820–1823 (© Museo del Prado)
Masp
Uma busca pelo acervo do Museu de Arte de São Paulo está disponível no site da instituição. Lá é possível procurar pelo nome do artista, suporte do trabalho (se pintura, escultura, etc.) e data. As imagens estão liberadas apenas para consulta.
"Retirantes", de Candido Portinari, 1944 (Foto: João Musa / Masp)
Instituto Moreira Salles
Um dos mais completos acervos de fotografia do Brasil, o Instituto Moreira Salles mantém boa parte dessas obras disponível para busca online. A coleção reúne trabalhos de importantes fotógrafos brasileiros, como Militão Augusto de Azevedo, Thomaz Farkas e Mauro Restiffe. As imagens estão disponíveis apenas para consulta.
Largo e Rua São Bento, em São Paulo, de Militão Augusto de Azevedo, 1887 (© Instituto Moreira Salles)
Google Arts & Culture
Braço cultural da gigante de tecnologia, o Google Arts & Culture vem reuniundo um dos principais acervos digitais de arte. Importantes instituições brasileiras estão por lá, como Pinacoteca, Instituto Tomie Ohtake e Masp. As imagens e suas informações estão disponíveis apenas para consulta.
Sem título, de Tomie Ohtake, 1982 (© Instituto Tomie Ohtake)
Brasiliana Iconográfica
Pinacoteca de São Paulo e Itaú Cultural uniram forças para lançar a plataforma Brasiliana Iconográfica, que disponibiliza ao público mais de 2,5 mil obras sobre a história do Brasil. Artistas como o francês Jean-Baptiste Debret, que integrou a Missão Artística Francesa no país, estão no acervo. Não é possível fazer o download das imagens.
#respirearte
Fragmento de "Cabocle Indien Civilisé", de Jean-Baptiste Debret, 1834 (© Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo / Coleção Brasiliana)
Perfil SP–Arte
Faça parte da comunidade SP–Arte! Somos a maior feira de arte e design da América do Sul e queremos você com a gente. Crie ou atualize o seu perfil para receber nossas newsletters e ter uma experiência personalizada em nosso site e em nossas feiras.