Conheça 13 galerias estrangeiras que participam pela primeira vez SP-Arte/2018

9 Apr 2018, 4:53 pm

Na SP-Arte/2018, 34 galerias são provenientes de diversos países do mundo. Entre elas, treze galerias estreiam sua participação no Festival. Saiba de onde elas vêm e os trabalhos e artistas que você terá a oportunidade de conhecer em cada um dos seus espaços no Pavilhão da Bienal.


A novíssima galeria de Lisboa abriu suas portas há seis meses e representa apenas cinco artistas, entre eles o português Horácio Frutuoso, que cruza mídias digitais e questões de gênero com poemas que escancaram seus pensamentos mais íntimos. Para o Festival, em que participa do setor Solo, ele prepara a série “Abençoado desalinho”, na qual desabafos viram manchas gráficas que se alastram pelo estande, como uma chuva de ideias.


Focada em artistas argentinos contemporâneos, a galeria traz obras de Matias Duville para o setor Solo. Nos seus desenhos, ele cria paisagens inóspitas e cenários que mais parecem ter passado por um desastre natural. A série “Alaska”, por exemplo, foi feita antes mesmo de sua visita para o local, em 2009. Já a segunda parte da obra, ele fez in loco. Duville integra coleções importantíssimas como MoMA e Patricia Phelps de Cisneros (CPPC).


Primeiramente um espaço independente, a sul-africana se tornou uma galeria em 2012 para dar atenção ao discurso acerca do produção contemporânea do seu país. Para o Festival, no entanto, a galeria não escolheu um sol-africano, mas o  artista paulista Pedro Wirz. Ele se divide entre São Paulo e Basel, na Suíça, onde pesquisa a relação e comunicação entre as pessoas ao propor trabalhos criados em colaboração ou dinâmicas de grupo.


Nascida na Espanha, em 2005, a galeria que ganhou filial nas Filipinas no ano passado também tem forte viés editorial. A cor é o fim condutor para três dos seus artistas escolhidos para participar do Solo: o alemão Josef Albers, o francês Yves Klein e o americano Fred Sandback. De Albers, traz sua obra mais conhecida, “Homenagem ao Quadradro”, que faz um estudo de cores sobrepostas. Klein tem como marca a criação da cor de um azul profundo e vibrante, o International Klein Blue (IKB). Já de Sandback, são apresentadas esculturas minimalistas, marcadas pela economia de material e cores.


Fundada em 2016, a galeria é focada na divulgação de jovens artistas russos, como Ilya Fedotov-Fedorov, de apenas 30 anos, que é apresentado no Setor Solo do Pavilhão. Os trabalhos de Ilya são verdadeiros sistemas biológicos: ele estudou genética e leva para as suas esculturas e objetos estéticas semelhantes às células e seres vivos. Ele é um dos indicados para um prêmio de inovação na arte contemporânea do governo russo, na categoria nova geração. Em seu currículo, destaque para a 7a Bienal de Moscou.


A galeria inaugurada em 1982 está às vésperas de abrir seu quinto espaço no Chile e inaugura sua participação na SP-Arte em grande estilo, ao trazer o trabalho de Lotty Rosenfeld para o setor Solo. Desde cedo ligada às questões políticas do Chile, por meio do coletivo CADA (Coletivo Ações de Arte) que atuava em reação à ditadura do Pinochet, Lotty tem um trabalho de destaque na história do país. Ela utiliza arquivos audiovisuais e registros da imprensa para produzir um trabalho ativista.


Inaugurada em 2005, a galeria mexicana traz a produção de artistas como o cubano Ariel Orozco, que trabalha nos limites entre performances, registro de suas ações e instalação.


A galeria mexicana abriu suas portas em 2015 e participa do setor Solo com o projeto de Oscar Santillán. Para o equatoriano nada parece ser impossível: ele já aspirou uma nuvem do céu e a guardou em uma caixa de mármore (“Cloud”), fez um filme reunindo todas as piscadas de olho de James Dean (“The Permanent Blink”) e escalou a montanha mais alta da Inglaterra para coletar um pedacinho de pedra (“The Intruder”). Em sua mais recente investigação, “Solaris” – série que será apresentada na SP-Arte/2018 – o artista foi para o Deserto do Atacama para realizar uma série de fotografias.


A galeria italiana traz para o setor Geral os trabalhos do artista escocês Daniel Muren, que trabalha principalmente com esculturas e pinturas geométricas.

 


Com quase 25 anos de trajetória, a galeria é caloura na SP-Arte, mas já tem grande relação com a arte brasileira: um dos seus focos é o Foto Cine Clube Bandeirante e a fotografia moderna brasileira. Para o Festival, eles apresentam um diálogo entre as obras de Mar Arza, que produz trabalhos em papel, e Lluís Hortalà.

 


Fundada em 2013, a galeria tem uma relação muito forte com a arquitetura, já que foi criada inicialmente para projetos site-specific que lidassem com o espaço físico da galeria. Para a SP-Arte/2018, ela apresenta a artista francesa Alix Marie, que trabalha com instalações, fotografia e escultura para pesquisar a representação do corpo.

 


Focada especialmente em artistas da América Latina, Oriente Médio e Ásia, além de artistas portugueses, a galeria pretende construir diálogos entre seu país natal com a produção destas regiões. Seu objetivo é desmistificar a arte contemporânea de países emergentes. A galeria apresenta, no setor Solo, o artista português Henrique Pavão, de 26 anos, que trabalha com fotografia, vídeo e instalação. Suas criações abordam temas relativos ao tempo, fugacidade, memória e ruína.

 


Voltada para a coleção e comercialização de trabalhos de arte em papel, a Irving Zucker Art Books foi fundada em 1939. O neto do fundador, Matthew Zucker, continuou com o legado familiar ao criar, em 2006, a galeria Zucker Art Books, voltada para publicações de artistas contemporâneos. Com sua primeira participação no Solo, a galeria americana apresenta os trabalhos do alemão Dieter Roth.

 

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