sparte-edit-podcast-abre
Podcast

SP–Arte 2023 Talks now available in podcast

27 Apr 2023, 4:16 pm

Como um artista se torna artista? Foi esse questionamento fundamental que norteou uma série de conversas que aconteceram entre março e abril na SP–Arte, a feira de arte de São Paulo. O Talks da 19a edição da feira retomou o meet the artist, iniciativa que promove encontros diretos com artistas visuais, com foco em suas trajetórias.

As entrevistas, de tom leve e descontraído, giraram em torno dos principais aspectos da obra dos convidados e convidadas, além dos desafios de construir uma carreira. As conversas foram conduzidas pelos curadores Jacopo Crivelli Visconti, Ana Carolina Ralston e Felipe Molitor. Aqui reunimos todos os encontros em formato de podcast, para ouvir quando e onde quiser!

Os episódios serão disponibilizados no Spotify – e também nas redes sociais – ao longo das sextas-feiras de maio e junho. Confira:

Artista visual e poeta, Lenora de Barros iniciou sua carreira na década de 1970. Suas primeiras obras podem ser colocadas no campo da “poesia visual”, associada à poesia concreta da década de 1950. Desde então, Lenora construiu uma poética marcada pelo uso de diversas linguagens: vídeo, performance, fotografia, instalação sonora e construção de objetos. (Gomide & Co)

Autoficção e incorporação de forças obscuras e cômicas incontroláveis, Darks Miranda é uma entidade pastelão das trevas. Fez sua primeira aparição em 2012, quando equilibrava frutas sobre a cabeça, assombrada por suas antepassadas – todas de origens duvidosas e variadas. De tempos em tempos, brota dos escombros mudos da modernidade, sem ginga, e desliza pelas camadas de lodo acumuladas no concreto através dos tempos. (Projeto Vênus)

Pintando com gestos marcados e tinta espessa, Márcia Falcão articula relações entre o corpo feminino e a matéria pictórica. A artista tem como motivo o subúrbio carioca, onde nasceu, vive e trabalha. A paleta pautada por marrons, vermelhos e tons de pele, busca, com diferentes materiais, uma representação carnuda do corpo. A agressividade das telas de Márcia Falcão incide principalmente sobre as figuras femininas que as povoam. (Fortes D’Aloia & Gabriel)

Contrapondo e mesclando materiais, e através do estabelecimento de diálogos entre eles, repertórios e objetos de diferentes origens e destinados a diferentes usos, Alexandre da Cunha opera de forma crítica dentro de uma escala de valores que une cultura brasileira pop e modernismo, artes decorativas e cultura pop britânico. (Galeria Luisa Strina)

Elian Almeida baseia sua prática na convergência de diferentes linguagens, como pintura, fotografia, vídeo e instalação, tornando-se expoente de uma nova geração de artistas produtores de objetos e imagens que reivindicam protagonismo para agentes e corpos usualmente marginalizados em nossa sociedade e na tradição da arte. Com uma abordagem decolonial, seu trabalho se debruça sobre a experiência e performatividade do corpo negro na sociedade contemporânea. (Galeria Nara Roesler)

Andréa Hygino atua como artista visual, arte-educadora e professora. Andréa produz a partir de diversas linguagens, como o desenho, performance, escultura e fotografia, mas encontra na gravura uma investigação em especial: a operação de gravar uma superfície e produzir uma marca sobre um suporte se revela enquanto vontade de construção de um arquivo de memórias inscritas. De forma geral, a obra de Andréa reflete a situação da edução e do ensino público no Brasil, e por diversas vezes encontra na desobediência estudantil o lugar necessário de contestação e criação. (Galeria Superfície)

Alex Cerveny trabalha sobretudo com a pintura, a gravura, o desenho e a aquarela, explorando em sua poética as possibilidades narrativas da obra de arte. As imagens criadas por Cerveny remontam ao universo das representações medievais, dos retábulos renascentistas e do surrealismo, acrescentando a elas referências literárias, da cultura cotidiana – letras de músicas e personagens do cinema e da televisão – bem como memórias e referências à sua própria biografia. (Galeria Millan)

Marcia de Moraes busca na abstração do traço e no preenchimento com lápis de cor o endereço poético para suas criações. Sua obra tem a coesão dos procedimentos que emprega; primeiro se dedica ao esboço dos traços feitos com grafite, fluidos e ágeis, para depois preencher com cores intensas as possibilidades delineadas ­— sem repetir formas ou combinações cromáticas. Seu trabalho é um turbilhão visual em constante transformação, com matizes únicas e traços expressivos. (Galeria Leme)

Ros4 Luz é mulher trans, negra, artista visual, rapper, performer e comunicadora. Seu trabalho multimídia é marcado pelo caráter autobiográfico e pelo tensionamento de padrões hegemônicos. A pluralidade de linguagens com as quais se envolve revela diferentes estratégias de visibilidade e sobrevivência adotadas pela artista ao longo dos anos: seja com performances, seja com fotografias, vídeos, músicas ou rimas, Ros4 faz de seu corpo dissidente uma plataforma contra a violência, a transfobia e o racismo. (Central Galeria)

SP–Arte Profile

Join the SP–Arte community! We are the largest art and design fair in South America and we want you to be part of it. Create or update your profile to receive our newsletters and to have a personalized experience on our website and at our fairs.