Conversa com Tadáskía
O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Tadáskía.
Nascida em 1993 no Rio de Janeiro. Vive e trabalha no Rio de Janeiro e em São Paulo. Antes conhecida como max wíllà morais, é artista, trans e escritora. Seu universo de imaginação tem lastro nas coisas visíveis e invisíveis. Seja em desenhos, fotografias, instalações, trabalhos têxteis ou aparições, Tadáskía se relaciona com a matéria disponível a partir do encontro, criando ao seu entorno imaginações afrodiaspóricas e uma espiritualidade sincrética. Em seus desenhos de qualidades voláteis e sensíveis, feitos muitas vezes com materiais simples, como esmaltes de unha e lápis de cor, habitam agrupamentos ora complementares ora dissidentes. Nos suportes repartidos e rasgados, a artista sugere outras noções de tempo e espaço diante dos binarismos, igualmente apresentando questões aos campos da forma, da linha e da cor.
Tadáskía é graduada em artes visuais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj, 2016), mestranda em educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2019-2021) e bolsista na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2014 e 2019). Participou das exposições Casa Carioca (Museu de Arte do Rio de Janeiro, 2020-21), com curadoria de Joice Berth e Marcelo Campos; Esqueleto (Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2019-2020), com curadoria de Analu Cunha, Marcelo Campos e Maurício Castro; e Estopim e segredo (EAV Parque Lage, Rio de Janeiro, 2019-2020), com curadoria de Gleyce Kelly Heitor, Ulisses Carrilho e Clarissa Diniz. Realizou a exposição em dupla com Leonilson no espaço de arte Auroras (São Paulo, 2020). Mais recentemente, Tadáskía integra a exposição Hábito/habitante (EAV Parque Lage, 2021), com curadoria de Ulisses Carrilho, e a exposição coletiva Uma história natural das ruínas (Pivô, São Paulo, 2021), com curadoria de Catalina Lozano.