Talks
2022


Durante a Feira, o tradicional programa de Talks da SP–Arte, aconteceu no lounge Arena Iguatemi, construído no segundo piso do Pavilhão, durante os dias 7, 8 e 9 de abril, a quinta, sexta e sábado da Feira.

Desta vez, Jacopo Crivelli Visconti, curador da 34ª Bienal de São Paulo, e Ana Roman, curadora assistente, organizaram e conduziram conversas com artistas e curadores renomados.

Além disso, a Arena Iguatemi ainda recebeu lançamentos editoriais ao final de cada dia, de quarta a domingo, às 19h.

Confira abaixo a programação de Talks da SP–Arte 2022:


7 de abril

15h30

 

Conversa com Galciani Neves

 

O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Galciani Neves.

Galciani Neves foi curadora-chefe do MuBE. É professora (FAAP e Universidade Federal do Ceará) e curadora. Tem mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. É autora do livro Exercícios críticos: gestos e procedimentos de invenção (Educ – SP e Fapesp, 2016). Desenvolve projetos curatoriais que traçam diálogos entre arte, literatura e questões ambientais.


7 de abril

17h

Conversa com Denilson Baniwa

 

O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Denilson Baniwa.

Nascido em Barcelos, no interior do Amazonas, Denilson Baniwa é indígena do povo Baniwa. Atualmente, vive e trabalha em Niterói, no Rio de Janeiro. Como ativista pelo direito dos povos indígenas, realiza, desde 2015, palestras, oficinas e cursos, atuando fortemente nas regiões sul e sudeste do Brasil e também na Bahia. Em 2018 realizou a mostra Terra Brasilis: o agro não é pop!, na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense, também em Niterói, como parte do projeto Brasil: A Margem, promovido pela universidade. No mesmo ano, participou da residência artística da quarta edição do Festival Corpus Urbis, realizada no Oiapoque, no Amapá. Esteve em exposições no CCBB, Pinacoteca de São Paulo, CCSP, Centro de Artes Helio Oiticica, Museu Afro Brasil, MASP, MAR e Bienal de Sidney. Além de artista visual, Denilson é também publicitário, articulador de cultura digital e hackeamento, contribuindo na construção de uma imagética indígena em diversos meios como revistas, filmes e séries de TV. Em 2019, venceu o Prêmio Pipa na categoria online e em 2021 foi um dos vencedores indicados pelo júri.


7 de abril

18h30

Conversa com Luiz Camillo Osório e lançamento de Abraham Palatnik

 

O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Luiz Camillo Osório.

Nara Roesler Livros tem o prazer de anunciar o lançamento do livro Abraham Palatnik: Encantamento/Experimentação, a maior monografia já publicada sobre o artista. Com o objetivo de ampliar e renovar o debate sobre o trabalho de Palatnik, reafirmando o caráter inovador de sua obra, a edição conta com um prolífico caderno de imagens de arquivo e de trabalhos do artista, além de textos históricos e inéditos assinados por grandes nomes da área. Dentre eles, destacam-se textos de autoria de Pérez-Oramas, da curadora Abigail Winograd, especialista em arte abstrata na América do Sul, da historiadora da arte Kayra Cabañas e do curador Gabriel Pérez-Barreiro.

A publicação conta com organização do crítico e curador Luiz Camillo Osório e foi realizada via Lei de Incentivo à Cultura com suporte do Ministério da Cidadania e patrocínio do Itaú.


8 de abril

15h30

Conversa com Tadáskía

 

O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Tadáskía.

Nascida em 1993 no Rio de Janeiro. Vive e trabalha no Rio de Janeiro e em São Paulo. Antes conhecida como max wíllà morais, é artista, trans e escritora. Seu universo de imaginação tem lastro nas coisas visíveis e invisíveis. Seja em desenhos, fotografias, instalações, trabalhos têxteis ou aparições, Tadáskía se relaciona com a matéria disponível a partir do encontro, criando ao seu entorno imaginações afrodiaspóricas e uma espiritualidade sincrética. Em seus desenhos de qualidades voláteis e sensíveis, feitos muitas vezes com materiais simples, como esmaltes de unha e lápis de cor, habitam agrupamentos ora complementares ora dissidentes. Nos suportes repartidos e rasgados, a artista sugere outras noções de tempo e espaço diante dos binarismos, igualmente apresentando questões aos campos da forma, da linha e da cor.
Tadáskía é graduada em artes visuais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj, 2016), mestranda em educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2019-2021) e bolsista na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2014 e 2019). Participou das exposições Casa Carioca (Museu de Arte do Rio de Janeiro, 2020-21), com curadoria de Joice Berth e Marcelo Campos; Esqueleto (Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2019-2020), com curadoria de Analu Cunha, Marcelo Campos e Maurício Castro; e Estopim e segredo (EAV Parque Lage, Rio de Janeiro, 2019-2020), com curadoria de Gleyce Kelly Heitor, Ulisses Carrilho e Clarissa Diniz. Realizou a exposição em dupla com Leonilson no espaço de arte Auroras (São Paulo, 2020). Mais recentemente, Tadáskía integra a exposição Hábito/habitante (EAV Parque Lage, 2021), com curadoria de Ulisses Carrilho, e a exposição coletiva Uma história natural das ruínas (Pivô, São Paulo, 2021), com curadoria de Catalina Lozano.


8 de abril

17h30

Conversa com Marilia Loureiro

 

O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Marilia Loureiro.

Marilia Loureiro atua como curadora e pesquisadora, interessada principalmente em processos coletivos e práticas transdisciplinares que desestabilizam os procedimentos habituais de relacionar-se com a arte e seu entorno. Tem Máster pelo Programa de Estudios Independientes (PEI) do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MACBA) e atualmente é mestranda em Psicologia Clínica na PUC-SP. Trabalhou no núcleo curatorial de instituições como o MAM-SP, o MASP e a Bienal de São Paulo, onde organizou parte dos programas públicos da 33ª edição, “Afinidades Afetivas”. Curou mostras coletivas e individuais, tais como “Noa Eshkol: corpo coletivo” (2021), “Supremacia Humana: o projeto falido” de Daniel Lie (2019), “Primeiro Estava do Mar” do artista colombiano Herlyng Ferla (2017), entre outras. Foi curadora convidada do Lugar a Dudas (Cali, Colômbia) e colaborou com espaços autônomos como o Capacete (Rio de Janeiro), o Ateliê397 (São Paulo), o Pivô (São Paulo) e a Casa do Povo (São Paulo), onde coordenou a programação entre 2017 e 2021. Atualmente é co-curadora de um projeto pedagógico latino-americano que será brevemente lançado pelos espaços de arte Teor/éTica (Costa Rica), Lugar a Dudas (Colômbia) e Capacete (Brasil).


8 de abril

18h30

Conversa com Ana Elisa Egreja e lançamento de Saboneteiras

 

O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Ana Elisa Egreja.

O livro Saboneteiras é fruto da parceria entre a Galeria Leme e a editora Act. A publicação reúne a série de 31 pinturas de pequeno porte, na qual a artista Ana Elisa Egreja condensa de forma sutil alguns temas explorados ao longo de sua carreira, como a reprodução minuciosa de materiais e texturas e a representação da memória afetiva impregnada nos interiores das casas. Com o prefácio assinado por Jac Leirner, o livro conta ainda com um poema de Carola Saavedra e texto crítico de Ann Gallagher.


9 de abril

15h30

Conversa com Juliana dos Santos

 

O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Juliana dos Santos.

Artista visual, mestre em arte/educação e doutoranda em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista UNESP. Vem realizando exposições coletivas com trabalhos em instalação, vídeo, pintura, performance, fotografia e multimídia. Juliana tem investigado a cor azul da flor Clitoria ternatea como possibilidade da cor como experiência sensível no processo de expansão dos sentidos. Sua pesquisa se dá na intersecção entre arte, história e educação, com interesse pela maneira como artistas negrxs se engajaram em práticas para lidar com os limites da representação. Como artista residente, ministrou aulas no departamento de Pintura Contextual na Academia de Belas Artes de Viena, Áustria (2018). Artista selecionada na Temporada de Projetos do Paço das Artes de 2019. Premiada em terceiro lugar no 16 Salão de Artes Visuais de Ubatuba de 2020 e selecionada na 12 Abre-Alas da A Gentil Carioca galeria (RJ). Participou da 12 edição da Bienal do Mercosul sob curadoria de Fabiana Lopes e Andrea Giunta. Tem obras integrando o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo com a exposição Enciclopédia Negra, na Praça da língua do Museu da Língua Portuguesa e no Centro Cultural São Paulo todas mas instituições localizada na cidade de São Paulo/SP. Tem participado de grandes exposições coletivas , como por exemplo, Imagens que não se conformam no Museu de Arte do Rio, 3 edição de Frestas – Trienal de Artes do Sesc Sorocaba, na edição o Rio é uma Serpente. Participou da última edição 31 Programa de Exposição do Centro Cultural São Paulo, São Paulo/SP.


9 de abril

17h

Conversa com Claudinei Roberto

 

O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Claudinei Roberto.

Claudinei Roberto da Silva é artista visual e curador formado em Educação Artística pelo Departamento de Arte da Universidade de São Paulo. Em 2002 foi bolsista de Iniciação Científica do CNPq; em 2011 foi bolsista do International Visitor Leadership Program (Departamento de Estado do Governo dos EUA). Em 2004 atuou como educador no MAC USP; em 2007 foi subcoordenador do Educativo da Fundação Bienal (27ª Bienal de São Paulo); em 2009-2010 foi vice-coordenador e coordenador interino dos Núcleos de Educação do Museu da Imagem e do Som de São Paulo/Paço das Artes SP; entre 2010-2013 foi coordenador de Educação no Museu Afro Brasil; 2013-2014, Coordenador Artístico-Pedagógico do projeto A Journey through African Diaspora, do American Aliance of Museums/Museu Afro Brasil/Prince George African American Museum. Experiências em curadoria de exposições recentes: 2016, co-curador da 13ª edição da Bienal Naïfs do Brasil Sesc Piracicaba São Paulo; 2017-2020, PretAtitude. Insurgências, emergências e afirmações na arte contemporânea afro brasileira para as unidades do Sesc Ribeirão Preto, São Carlos, Vila Mariana, Santos e São José do Rio Preto. Textos críticos publicados nos catálogos das exposições: Territórios: Arte Afro-Brasileira no Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2016 e Histórias Afro-Atlânticas – Antologia 2, MASP, 2018, entre outros. Tem seu trabalho artístico comentado nos catálogos das exposições A Mão Afro-Brasileira-Significado da contribuição Artística e Histórica 2010 e a Nova Mão Afro Brasileira 2014, Museu Afro Brasil e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.


9 de abril

18h30

Conversa com Rafael Peixoto e lançamento de Manuel Messias

 

O programa Talks é organizado por Jacopo Crivelli Visconti e Ana Roman e, neste evento, eles conversam com Rafael Peixoto.

O livro é a segunda etapa do amplo projeto realizado pela Danielian Galeria e coordenado pelos curadores Marcus Lontra e Rafael Peixoto, que busca preencher a lacuna existente sobre o importante artista Manuel Messias dos Santos (1945-2001), que sofreu um processo de “apagamento” da história da arte brasileira por sua origem humilde, ser negro, e nos últimos dez anos de vida ter estado em situação de rua por vários períodos. Apesar de todas as dificuldades que enfrentou, Manuel Messias teve participação ativa na cena artística brasileira durante 30 anos, com exposições no Brasil e no exterior, sendo premiado diversas vezes e com unanimidade crítica a respeito de sua obra.


10 de abril

15h30

Lançamento de Lorenzato

 

Obra bilíngue que reúne os principais trabalhos do pintor mineiro Amadeo Luciano Lorenzato. Lorenzato produziu um corpo de obra estimado entre 3 mil e 5 mil pinturas com temas e iconografias os mais diversos, que refletem sua biografia e sua relação com a paisagem de Belo Horizonte, seu entorno e sua urbanização. Suas obras conhecidas datam dos anos 1940, quando ele volta ao Brasil depois de ter passado quase trinta anos na Europa, a 1995, ano de sua morte. Únicas em suas técnicas e estilos, suas pinturas remontam a sua origem na classe trabalhadora, condição que o levou a conjugar as ambições artísticas à necessidade de sustentar a si e à família com o trabalho na construção civil. Só pôde se dedicar inteiramente à arte com mais de cinquenta anos, quando se aposenta devido a um acidente de trabalho.


10 de abril

17h

Lançamento de A parte pelo todo

 

Intitulado A parte pelo todo, o livro reúne uma seleção de trabalhos produzidos pelo artista visual Lucas Dupin entre 2007 e 2021 em diferentes linguagens, como por exemplo, pintura, instalação, fotografia e performance. Com projeto gráfico assinado pelo Estúdio Guayabo, a publicação é bilíngue (português/inglês) e conta ainda com textos inéditos escritos especialmente para a publicação pelo curador Cauê Alves e pela curadora Élise Girardot, apresentados ao longo das 208 páginas impressas em 4 cores.