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Talks
2024

Fotografia por Felipe Beltrame (estudio@felipebeltrame.com).
Fotografia por Felipe Beltrame (estudio@felipebeltrame.com).

Talks

4 e 5 de abril, das 14h às 18h

Arena Iguatemi

 

O programa de conversas desta 20a edição realizou uma série de encontros diretos com os artistas, focando em suas trajetórias artísticas.

Com tom leve e descontraído, as entrevistas conduzidas por Carollina Lauriano, Catarina Duncan e Fernanda Brenner giraram em torno dos principais aspectos da obra dos artistas convidados, além de versar sobre os desafios de construir uma carreira.

Os bate-papos aconteceram na quinta-feira (04/04) e sexta-feira (05/04) na Arena Iguatemi. Confira os participantes abaixo.

4 de abril

14h

Catarina Duncan conversa com Vik Muniz

 

Vik Muniz (São Paulo, 1961) questiona e tensiona os limites da representação. Apropriando-se de matérias-primas como algodão, açúcar, chocolate e até lixo, o artista meticulosamente compõe paisagens, retratos e imagens icônicas retiradas da história da arte e do imaginário da cultura visual ocidental, propondo outros significados para esses materiais e para as representações criadas.

 

Vik Muniz. Photo: Marco Anelli
Vik Muniz. Photo: Marco Anelli

4 de abril

15h

Fernanda Brenner conversa com Paula Siebra

 

Paula Siebra (Fortaleza, 1998)  tem como enfoque imagens relacionadas ao dia-a-dia, trabalhando com naturezas-mortas, retratos e paisagens. Reminiscências da tradição da pintura a óleo são um aspecto fundamental do seu trabalho, atravessado também por técnicas locais do seu lugar de nascimento, como a silicogravura – as garrafas de areia colorida. 

 

Paula Siebra. Foto: Divulgação
Paula Siebra. Foto: Divulgação

4 de abril

16h

Maria Prata conversa com André Namitala

 

André Namitala criou a Handred em 2012, impulsionado por sua paixão por oficinas de alta-costura e pela criação de modelagens clássicas com variedade ampliada de tamanhos. Suas coleções são inspiradas pela cultura e arte brasileira. O estilista já desenhou em colaborações com artistas e instituições como Francisco Brennand, Vivian Caccuri e Instituto Sergio Rodrigues. 

 

André Namitala. Foto: Divulgação
André Namitala. Foto: Divulgação

4 de abril

17h

Fernanda Brenner conversa com Yuli Yamagata

 

Yuli Yamagata (São Paulo, 1989) trabalha essencialmente com costura e parte de tecidos ordinários encontrados em armarinhos e lojas populares para construir seu universo visual. Os volumes estofados e pelúcias da artista, assim como as cores sintéticas e intensas que ela emprega, fazem suas imagens corpóreas e membros postiços projetarem-se além do quadro ou da moldura, ocupando o espaço circundante com a configuração plástica hiperbólica e fragmentada dos quadrinhos e mangás.

 

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4 de abril

18h

Carollina Lauriano conversa com Gervane de Paula

 

Gervane de Paula (Mato Grosso, 1961) é o único artista negro a integrar a “Geração 80”, movimento artístico brasileiro que surgiu a partir da exposição realizada em 1984, no Parque Lage, no Rio de Janeiro. Sua obra apropria-se de referências da cultura de massa, popular e religiosa. Durante a conversa, será lançado um livro monográfico sobre a obra do artista.

Após a conversa, o artista realiza o lançamento da publicação “Gervane de Paula, antologia crítica”, de Carolina Marcório e William Gama.

 

Gervane de Paula. Foto: Divulgação
Gervane de Paula. Foto: Divulgação

5 de abril

14h

Catarina Duncan conversa com Adriana Varejão

 

O trabalho de Adriana Varejão (Rio de Janeiro, 1964) é abertamente político e propõe constantemente um diálogo com a história colonial e pós-colonial do Brasil. Escorando-se em um repertório cultural que vai do barroco brasileiro à literatura de viagem setecentista, a artista aproveita uma confluência de ideias para refletir sobre o pluralismo mítico da identidade brasileira. 

 

Adriana Varejao. Foto: Tinko Czetwertynski
Adriana Varejao. Foto: Tinko Czetwertynski

5 de abril

15h

Carollina Lauriano conversa com Vinicius Gerheim

 

A produção de Vinicius Gerheim (Minas Gerais, 1992) tangencia intersecções entre sexualidade e fé no campo da memória da infância e suas narrativas multiformes. Em suas obras, materializa imagens vindas do desejo de transformar sensações perdidas em linguagens. Para ele, ser uma pessoa LGBTQIAP+ permitiu, desde o início, repensar padrões, normas e códigos que limitavam seu corpo.

 

Vinicius Gerheim. Foto: Divulgação
Vinicius Gerheim. Foto: Divulgação

5 de abril

16h

Carollina Lauriano conversa com Igi Lola Ayedun

 

Igi Lola Ayedun é uma artista multimídia e galerista que trabalha com pintura, vídeo, escultura digital 3D, fotografia e som. Diretora-fundadora da HOA, uma organização dedicada a uma perspectiva decolonial da arte contemporânea latina e focada em artistas da maioria global. Sua prática artística é guiada pelo potencial cultural e biológico das cores.

 

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5 de abril

17h

Catarina Duncan conversa com

Lidia Lisbôa

 

A prática artística de Lidia Lisbôa (Paraná, 1970) tem como eixo fundante a autobiografia e os atravessamentos cotidianos que são articulados em diversas linguagens, com destaque para o desenho, escultura, crochê e performance. 

 

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5 de abril

18h

Catarina Duncan conversa com Tiago Sant’Ana

 

Tiago Sant’Ana (Bahia, 1990) é artista visual, curador e doutor em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos lidam com processos de fabulação e produção da história e da memória, sobretudo aquelas vinculadas às narrativas em torno das identidades afro-diaspóricas. Sant’Ana une um apreço por uma investigação estética em diferentes linguagens artísticas, como a fotografia, o vídeo e a pintura, com um exercício mais conceitual, especulativo e político.

Após a conversa, o artista e a editora Act. promovem o lançamento do livro “Arte à mesa – Diálogos entre arte e comida na América Latina”.

 

Tiago Sant'Ana. Photo: Thiele Elissa
Tiago Sant'Ana. Photo: Thiele Elissa