Enquanto o Carnaval não chega, se jogue no bloco das artes. A SP-Arte lista alguma das exposições de destaque que abrem em fevereiro entre São Paulo e Rio de Janeiro

6 fev 2019, 17h45

Enquanto o Carnaval não chega, se jogue no bloco das artes. A SP-Arte lista alguma das exposições de destaque que abrem em fevereiro entre São Paulo e Rio de Janeiro. Confira!

 

(1) Fernando Zarif, Luciana Brito Galeria (São Paulo) 

Entre pinturas e esculturas, a exposição individual reúne três séries distintas de Fernando Zarif, artista que ficou fora dos holofotes nos últimos anos. A mostra deriva de um ciclo de encontros realizado ano passado em torno da recuperação e investigação da obra do artista paulistano, que morreu em 2010 aos cinquenta anos. De 2 de fevereiro a 9 de março.

 

(2) Denise Alves-Rodrigues, Sé Galeria (São Paulo)

Recém-chegada ao grupo de representados pela galeria, a artista mostra alguns de seus aparatos, instrumentos e objetos artísticos em “Há uma esfinge entre nós”. Em sua pesquisa, Alves-Rodrigues conjuga o interesse pela construção de aparelhos científicos e de medição à sua atração por saberes místicos, como a astrologia e a bruxaria. De 2 de fevereiro a 16 de março.

 

(3) Melvin Edwards, Auroras (São Paulo)

Entre agosto e novembro de 2018, o artista norte-americano de 81 anos levou ao Masp um recorte de sua icônica série “Fragmentos linchados”, conjunto de esculturas de parede produzidas com objetivos de metal – entre facas, ferramentas e ganchos –, que juntos formam peças limítrofes entre a abstração e a figuração. Ele retornou recentemente ao Brasil e, pela primeira vez, forjou peças de ferro por aqui mesmo. O Auroras reúne estas e outras obras em uma individual de Edwards que ocupa toda a casa modernista, no bairro do Morumbi. De 2 de fevereiro a 16 de março.

 

(4) Coletiva, Centro Cultural São Paulo (São Paulo)

O CCSP abriga a mostra “Conversas em Gondwana”, cujo título remete à era pré-histórica, quando os atuais territórios de África e Brasil estavam unidos continentalmente. A curadoria de Juliana Caffé e Juliana Gontijo reúne obras realizadas colaborativamente entre artistas brasileiros e sul-africanos, aproximando suas práticas artísticas e reflexões sociopolíticas. Entre as duplas participantes estão Cinthia Marcelle & Jean Meeran, Clara Ianni & Mikhael Subotzky, Paulo Nimer PJota & Siwa Mgoboza e Aline Xavier & Haroon Gunn-Salie. De 7 de fevereiro a 7 de abril.

 

(5) Coletiva, Mendes Wood DM (São Paulo)

A coletiva “Fevereiro”, na galeria Mendes Wood DM,  apresenta as experimentações de três jovens artistas – Gokula Stoffel, Thomaz Rosa e Camile Sproesser –, cujas práticas tensionam certos preceitos habituais no campo da pintura. Ainda que diversas entre si, as investigações artísticas do trio exploram, por exemplo, a aplicação de diferentes materiais e texturas no plano pictórico e a potência das cores. De 9 de fevereiro a 20 de março.

 

(6) Charbel-joseph H. Boutros, Galeria Jaqueline Martins (São Paulo)

A individual do artista franco-libanês Charbel-joseph H. Boutros reconfigura a circulação dos visitantes durante todo o período da exposição. Na mostra “The Gallerist, the Letter and the Garden”, ele instala uma grande passarela suspensa pela Galeria Jaqueline Martins, apresentando dez obras inéditas organizadas em torno de três ambientes distintos. Abertura dia 9 de fevereiro de 2019.

 

(7) Paul Klee, Centro Cultural Banco do Brasil (São Paulo)

O CCBB inicia em São Paulo a itinerância da maior mostra dedicada ao artista suíço Paul Klee no Brasil. O conjunto de mais de cem obras atravessa toda a trajetória de um dos pioneiros mais versáteis da arte moderna europeia, como a passagem histórica para o abstracionismo, sua participação na escola alemã Bauhaus e sua presença em correntes como o cubismo e o surrealismo. De 13 de fevereiro a 29 de abril.

 

(8) Beto Shwafaty, Galeria Luisa Strina (São Paulo)

Em sua nova exposição individual na Galeria Luisa Strina, o artista Beto Shwafaty espelha a crise de representação e identidade sentida pelo país com as recentes turbulências políticas. De materiais e comportamentos diversos, suas obras evocam questões da memória e problematizam noções de progresso, monumentalidade e cultura nacional. De 14 de fevereiro a 23 de março.

 

(9) Coletiva, Carpintaria (Rio de Janeiro)

A exposição coletiva “Perdona que no te crea”, com curadoria de Victor Gorgulho na Carpintaria (RJ), realiza um cruzamento entre as artes visuais e o teatro através de 24 artistas e coletivos. A mostra aproxima obras de jovens talentos e grandes nomes da galeria, em meio a registros de peças de companhias teatrais históricas. Um dos pontos de destaque são as máscaras de alumínio de Flávio de Carvalho, dos anos 1930, parte do acervo do Teatro Oficina. De 2 de fevereiro a 9 de março.

 

(10) Harun Farocki, Instituto Moreira Salles (Rio de Janeiro)

O IMS se debruça sobre a obra do videoartista alemão Harun Farocki, reconhecido pelas reflexões de cunho político e filosófico engendradas na confluência de mídias eletrônicas. A mostra reúne desde obras inéditas por aqui a outras já consideradas clássicas, fazendo eco ao contexto político brasileiro em meio ao frisson da hiperconectividade atual. De 16 de fevereiro a 30 de junho.

 

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