Editorial
Arquibancada
Conversas de Arquibancada
SP–Arte
22 ago 2022, 11h33
Na SP–Arte: Rotas Brasileiras, o programa Conversas na arquibancada promove encontros do público com nomes relevantes da arte brasileira. Com formato dinâmico, distintas práticas artísticas são apresentadas por meio da presença e da voz dos próprios artistas.
Os encontros acontecem nos dias 26 e 27 de agosto, sexta e sábado durante a feira, às 16h, 17h e 18h. Aproveite sua visita para, além de conhecer milhares de obras de arte, conhecer os artistas que vêm de diversas partes do país para mostrar e aprofundar o conhecimento sobre seu trabalho. Dentre eles estão Alberto Pitta, de Salvador, Panmela Castro, do Rio de Janeiro e Elza Lima, de Belém.
As conversas ocorrem no STATE, prédio vizinho à ARCA, e giram em torno dos processos criativos, os bastidores de grandes projetos e perguntas da plateia. Os encontros contam com mediação de Leandro Muniz, jovem curador e pesquisador.
Confira abaixo a programação para enriquecer sua visita à Feira!
Sergio Augusto Porto
(Central Galeria)
26 agosto, 16h
O trabalho de Sergio Augusto Porto (1946) situa-se na radicalização do espaço de experiência. Parte de uma geração de artistas que rompeu com os paradigmas do projeto modernista, ele é um dos pioneiros no Brasil dos desdobramentos da arte conceitual no campo ampliado da escultura, do site-specific e da land art. Promoveu uma série de intervenções efêmeras na paisagem que, por sua vez, desdobraram-se em instalações, objetos e fotografias.
Rommulo Vieira Conceição
(Aura Galeria)
26 agosto, 17h
Rommulo Vieira Conceição (1968) iniciou a sua formação em Geologia e desenvolveu o seu mestrado em Poéticas Visuais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, entre 2005 e 2007. Sua produção é composta por esculturas, fotografias e instalações, de modo a trabalhar a sobreposição de elementos dos espaços públicos e privados, provocando deslocamentos simbólicos e funcionais.
Elza Lima
(Arte Pará)
26 agosto, 18h
O trabalho de Elza Lima (1952) enfoca as tradições culturais e o cotidiano das populações ribeirinhas do Pará. A artista registra as festas populares, o artesanato, a pesca, as moradias, as brincadeiras infantis e a presença de ícones da modernidade, como a televisão e objetos industrializados no dia-a-dia das comunidades. Algumas imagens chamam a atenção para a relação afetiva das pessoas com o meio ambiente: crianças subindo em árvores, se banhando nos rios, ou segurando animais silvestres como se fossem de estimação.
Alberto Pitta
(Carmo Johnson Projects)
27 agosto, 17h
Alberto Pitta (1961) é artista plástico, carnavalesco, designer e serígrafo. Há 40 anos é um dos pioneiros na criação do que hoje se conhece por estampas afro baianas, se utilizando de símbolos, ferramentas, indumentárias e adereços dos orixás como fonte de inspiração. Sua vivência dentro de terreiros de candomblé favorece e estimula a criação artística, possibilitando assim a extração do essencial para a interpretação de códigos e símbolos. Se destaca no cenário artístico e cultural da Bahia, sobretudo, no que se refere ao carnaval dos blocos afro, afoxés e de índios em Salvador.
Panmela Castro
(Galeria Luisa Strina)
27 agosto, 18h
Autora de uma obra confessional e autobiográfica, Panmela Castro (1981) explora diferentes linguagens, com predomínio de pintura, performance, fotografia e vídeo. Originalmente pichadora do subúrbio do Rio, Panmela Castro interessou- se pelo diálogo que seu corpo feminino marginalizado estabelecia com a urbe, dedicando-se a construir performances a partir de experiências pessoais, em busca de uma afetividade recíproca com o outro de experiência similar.
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